A REN (Redes Energéticas Nacionais) anunciou as primeiras injeções de gases de origem renovável – hidrogénio e biometano – na rede nacional de transporte de gás natural, num prazo de 3 anos.
O hidrogénio é o elemento mais abundante na Terra, o que desencadeia inúmeros estudos. Foi realizado um estudo sobre os benefícios do hidrogénio em ambientes domésticos pela Regulatory Assistance Project que concluiu que o uso de hidrogénio em aquecimento é menos eficiente e mais dispendioso do que alternativas como bombas de calor, entre outras.
A Comissão Europeia anunciou um investimento significativo de 33 milhões de euros, por meio do Alternative Fuels Infrastructure Facility para expandir a rede de reabastecimento de hidrogénio em toda a Europa.
O hidrogénio é o elemento mais abundante do universo, mas o seu processo de transformação é dispendioso. Os cientistas do Instituto Max Planck descobriram que a interação do nitreto de carbono com a água promove a separação das suas moléculas. Este avanço é promissor para a fotossíntese artificial, que promove um mecanismo natural das plantas para gerar energia limpa.
O projeto europeu H2tALENT, com a duração de cinco anos, tem como objetivo a descarbonização de vários setores através da utilização de hidrogénio verde. E pretende posicionar o Alentejo como um polo internacional na área do hidrogénio.
Estes investimentos são essenciais para garantir a competitividade da Europa e contribuir para os objetivos da União Europeia, de integrar os mercados de energia e descarbonizar o sistema energético.
O presidente executivo da REN disse que as infraestruturas para o hidrogénio estão a avançar muita a nível europeu, mas que falta criar um mercado de procura e um quadro regulatório.
Este estudo pode abrir caminho para um método económico e de carbono zero em combustíveis de hidrogénio.
Foram dados os primeiros passos na introdução de uma nova solução de abastecimento rápido de hidrogénio líquido.